Ov Intimates

Fiz uma matéria curtinha pra responder algumas dúvidas do rebanho sobre a Ov, e, também, para que você possa estar ainda mais próxima de como as coisas são feitas por aqui 🙂 vem comigo?

1 – Nossa (breve) história:

A Ovelha Negra nasceu de indignação com o mercado de lingerie. Eu, Duda, havia feito dois anos de Arquitetura e Urbanismo na UFPR, mas não fui feliz no curso. Sempre quis fazer moda e tranquei a faculdade pra ir fazer um curso técnico de Estilismo e Confecção Industrial do Senai. Em 2013, depois de ter passado por um semestre onde havia desenhado underwear masculino (e amado!), fui incentivada pelo meu orientador a finalizar meu curso me especializando em lingerie. Me apaixonei ao me aprofundar nesse mercado: descobri que a lingerie era aquilo que mais traduzia a essência individual de cada mulher. Por ser a peça que mais passa tempo em contato com o nosso corpo, para mim, não fazia sentido que ela não fosse toda pensada para o bem estar e saúde de quem a usa, e sim, meramente para ser atrativa para outra pessoa (como havia sido feito, até então). E não é que a peça não pudesse ser bonita, mas a lingerie ideal tinha que reunir estética, modelagem inteligente, recortes funcionais e a melhor matéria prima do mercado. A patir disso, a Ov foi criada ♥

A realidade era que, a maioria das marcas nesse segmento, contratava apenas modelos magras ou saradas em sua publicidade, e, ainda assim, retocava exageradamente seus corpos já tidos como supostamente “perfeitos”. A Ovelha Negra nasceu também como uma alternativa a essa imposição de corpos irreais e inatingíveis. A proposta era a de, além de produzir peças que fazem bem para o corpo na prática e ajudavam a cultivar o amor e apreço que a mulher pode conservar por si mesma (e por seu corpo), desenvolver uma comunicação que desse suporte e amparo às mulheres que querem acolhimento por ser quem são.

Na foto: Sutiã Nina branco

2 – Por dentro da empresa:

Nessa jornada, a Ov conservou valores essenciais para o nosso crescimento: o primeiro, é que isso nunca é possível sozinho; o segundo, é que mulheres são grandes líderes. Nossas parcerias são com pessoas em sua maioria do sexo feminino (cis ou trans), por entendermos que mulheres trazem criatividade, sensibilidade, qualidade de vida e intuição ao trabalho sempre.

Aquela ideia que nasceu comigo há quase 7 anos atrás hoje floresceu em uma equipe:

  • eu, Duda, sou o coração da Ov! Faço a parte criativa e desenvolvimento das peças, assim como o atendimento e manutenção dos nossos canais online;
  • Carol, o cérebro por trás da operação, é quem “organiza a casa” e cuida de todo o financeiro da Ov;
  • Fer & Thaís, nosso marketing e planejamento;
  • Rachel, a cliente maravilhosa que virou nosso braço direito;
  • Penha, a pessoa por trás dos cortes de todas as nossas peças;
  • Vânia, LuMaria Helena, nossas costureiras tão queridas que colocam amor em cada pecinha;
  • Carmen, que faz nossas embalagens tão delicadas e especiais;
  • Nathalia, modelista que nos auxilia nas coleções;
  • Eliz, nossa contadora que nos mantém organizadas;
  • Bru, que tão carinhosamente responde as ovelhas em todas as nossas redes!

Também fazem parte do nosso time alguns homens especiais: Gabriel, meu marido, que cuida do marketing digital (e de tudo o que faltou na lista junto comigo); Rodrigo, nosso mentor; Will, nosso programador sempre tão prestativo e eficiente; Helder, nosso advogado querido; Dyones, parceiro desde 2016 que auxilia na produção da nossa linha em algodão; e Adilson, designer da nossa logo nova e nosso parceiro tão querido! Esse time é valioso demais pra gente estar onde estamos hoje, e eu sou eternamente grata a cada uma dessas pessoas por fazer parte dele.

3 – Nossos processos criativos:

Meu trabalho como criadora das peças não segue um fluxo previsível (pelo menos não para mim). Normalmente, escolho um tema pra coleção, que pode ser algo que está na minha vida naquele momento, ou que acredito ser poderoso. O tema da coleção pode me inspirar na escolha das cores, na fluidez das composições e na modelagem, assim como nos recortes das peças. Nossa primeira coleção se chamou Porcelana, e escolhi esse nome por ter me inspirado no design dos vasos da Holaria Design, assim como por acreditar que, como eles, poderia criar algo inusitado com um material já conhecido. Depois disso, fiz várias coleções menores – as com estampas Universo e Confluente, até que produzimos a coleção Útero: minimalista, mas com muita renda e liberdade para o corpo. Foi então que trouxe o tule na coleção Phantom, inspirada pela transparência da nossa comunicação, além das peças em algodão focadas na saúde e dia a dia das nossas ovelhas.

Vou ser sincera em dizer que, algumas vezes, o tema da coleção vem depois da peça pronta. Em alguns momentos, tenho insights e simplesmente desenho uma peça (geralmente rabiscada em um guardanapo ou na primeira superfície que encontrar). Em outros, fico horas ouvindo músicas que me inspiram, vendo filmes, lendo livros… e não sai nada. Acho que é importante estar com a mente tranquila, ter cumprido minhas obrigações do dia (ou ao menos anotado elas pra tirar da cabeça) e tentar relaxar. Se tenho dificuldades, faço uma pesquisa das próximas macro tendências mundiais (de todos os segmentos, nunca faço pesquisas específicas em lingerie), e isso também costuma me dar um norte. Mas principalmente, gosto de ouvir das minhas ovelhas o que elas gostam, querem e esperam da Ov no futuro: esse é meu maior guia.

Obrigada por ter chegado até aqui! Eu amei poder abrir um pouquinho mais do que nós somos pra você. E você, gostou da matéria? Conta pra mim ♡

Xo,

Duda